A dor músculo-esquelética é uma experiência-alerta que podemos sentir por uma enormidade de fatores e que, não necessariamente, tem relação linear com o resultado dos exames que fazemos.
Eu sei o quão desagradável e incapacitante essa experiência pode ser, assim como reconheço que descobrirmos seu fator causal diminui sobremaneira bastante a nossa angústia.
Entretanto, nessa ânsia de “ descobrirmos o culpado ”, podemos nos enganar e deixar de tratar o que, realmente, está nos causando dor.
Os exames podem ser parte fundamental de um diagnóstico e apontarem alterações que nos trazem desconfortos importantes. No entanto, chamo atenção para a adoção de um raciocínio clínico que também leve em consideração os sinais e sintomas apresentados pelo paciente que procura atendimento (de qualquer profissional da área da saúde) em virtude de dor músculo-esquelética.
O nosso papel está no raciocínio e condução dos casos que chegam até nós e, não somente, na leitura de resultados que nos são apresentados em série e em um volume cada vez maior e que “protegem e justificam condutas”.
Você tem uma dor, ela tem um motivo! Exija um raciocínio clínico!
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